Slogan

RADIOAMADORES FAZENDO AMIGOS

sexta-feira, 29 de março de 2013

- Fotos do 1ª Encontro da Rodada da Alvorada
















- Tributo ao Radioamadorismo


Por  PP5CL
Enviado em 16/04/2011
O radioamadorismo é responsável, desde o seu início , por importantes descobertas legadas à humanidade. Foi graças à colaboração prestada por radioamadores que se consolidou, por exemplo, a utilização do código morse nos primeiros anos de telegrafia sem fio, ou que se conheceu o comportamento dos sinais de rádio frequência de ondas curtas.

O mesmo aconteceu com o pioneirismo dos radioamadores na exploração das frequências de VHF e UHF, no ensaio de novos tipos de antenas e no estudo dos fenómenos de propagação. Também foram os primeiros a projectar praticamente os equipamentos de transmissão e recepção, empregando válvulas à vácuo, bem como no auxilio no desenvolvimento de novas técnicas de transmissão, como o SSB, hoje de utilização rotineira nas comunicações a médias e longas distâncias.

- Propagação para o dia 29/03/2013


- Carro fica pendurado em barra de proteção de rodovia em Goiás

Colaboração PP2-CK Celso - Cristalina/GO

Publicado em 29/03/2013
Um veículo modelo VW Santana ficou pendurado na grade de proteção do canteiro central da BR-04O, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, na tarde da quinta-feira (28). De acordo com o Corpo de Bombeiros, possivelmente, o condutor perdeu o controle da direção e derrapou na pista.

Segundo a corporação, o motorista abandonou o automóvel e fugiu logo em seguida. Com isso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para remover o carro do local.

- Transmissão Telegrafia de Alta Velocidade

Enviado em 21/11/2011
HST2011-Bielefeld, Alemanha
Ela pratica de alta velocidade do código Morse enviar com grande destreza.
É cerca de 200 caracteres por minuto.
Muitos atletas russos CW pode enviar CW como este.

quinta-feira, 28 de março de 2013

- Como montar a Primeira Estação 2

Fonte: http://www.dxexpedition.com
Como montar a primeira estação - guia básico

Vou iniciar esse guia com VHF e apontar as principais coisas que são importantes quando vamos montar a nossa primeira estação.

Calma, você vai transmitir, mas a afobação pode gerar probemas portanto, passo a passo!

Uma estação de radioamador é formado por um rádiotransceptor (envia e recebe sinais) e é composto pelo rádio, microfone, cabos de DC/CC (vermelho e preto) e um conector para ligar a antenna. Um conversor que vai converter 127/240VAC em 13.8VDC, também conhecida por fonte de alimentação. Uma linha de transmissão, ou o famoso cabo da antena, com seus respectivos conectores. E por fim a sua antenna e mastro.

O primeiro equipamento o "rádio" é o xodó do radioamador e é cheio de botões e menus, as vezes com coisas que nem sabemos para que serve. Vamos ao mínimo que um rádio de VHF simples tem que apresentar. Essas configurações básicas são para uma estação móvel/base:

a) ter no mínimo 25W de potência (sim, para operação móvel é muito importante, a maioria dos rádios são de 50W)
b) contar com no mínimo 25 memórias (para repetidoras);
c) contar com CTCSS e DCS (sub tone - importante para ativar as estações repetidoras);
d) se for usado saber se o rádio está calibrado e sem "palitar" ou seja, alterações por curiosos;
d) ter a homologação junto a ANATEL

O conversor:

a) uma fonte de alimentação dimensionada adequadamente, vide matéria sobre conversores, clique aqui;

A linha de transmissão:

a) que seja homologada pela anatel e de marca conhecida como KMP, preferencialmente nova (uma linha de transmissão ruim acaba com sua estação!)
b) conectores de boa qualidade, cada vez mais difíceis de encontrar, mas busque os da ANPHENOL (americana) ou uma nacional de boa qualidade, tem algumas importadas que são péssimas.
c) se você não souber usar solda e montar os conectores busque um técnico ou um radioamador experiênte para lhe ajudar, alguém com experiência, cuidado com curiosos, o famoso "pode deixá", Zé Faísca etc.
d) a onda estacionária se calibra na antenna, não no cabo;
e) existem duas opções de qualidade para VHF, o modelo RGC58 (fino) e RGC213 (cabo grosso) isso vai depender da distância do rádio até a antenna, se for menos de 20m o RGC58 vai bem, além disso é recomendado o RGC213, pois as perdas de sinal passam a ser significativas.
f) o cabo deve ser de especificação 50OHMS os cabos acima mencionados são desenvolvidos para isso, cabo de TV é de 70OHMS, não funciona!
g) uma boa linha de transmissão pode lhe durar anos sem problemas, mas compre produtos de qualidade, a diferença é muito grande!
Antena

Você já deve ter ouvido falar da GP9, fabricado pela Comet. Sim é boa, mas dependendo onde você está não vai lhe ajudar. Eu já operei com várias antenas de todo tipo e digo que uma 1/4 de onda funciona muito bem! Ela é simples, baixo custo, pequena e fácil de calibrar. Fora que ela irradia para todos os lados, e não tem ganho para nenhum lado em específico. (o ganho é a conentração da saída da onde para um determinado ângulo, sem complicar muito)
Obviamente se estiver com dinheiro no bolso existem antenas como as 5/8 de onda que vão bem,  ou até colineares, mas de início eu seria mais humilde principalmente para descobrir, se no seu caso, uma super antena é realmente uma solução. (sempre pergunte a radioamadores mais experientes, pois lhe indicarão a melhor opção, específico ao seu caso)
Um outro equipamento, e de baixo custo, é um medidor de ROE/POW. (onda estacionária) É bom adquirir esse euipamento pois sempre será util e importante para calibrar sua antena e saber como anda sua potência de saída. (lembre-se de comprar mais um metro de cabo e mais dois conectores para inserir o medidor)
A torre. Isso é um componente de custo elevado, o VHF trabalha melhor em locais mais altos, que tenham uma visada aberta, mas se você está em um prédio ou dempendendo onde está localizado sua casa é um investimento desnecessário.
Este é um guia para iniciar, claro que existem outras opções e equipamentos, mas como o propósito e começar e não chegar a estação dos sonhos em uma taca só, radioamadorismo é experimentação, estudo e experiência, divirta-se com o rádio, não torne-se escravo dele!

73!

PY2WAR


Last Updated (Saturday, 16 October 2010 15:04)

- "Como escolher e instalar sua primeira Estação de Radioamador

Fonte: http://py2mok.tripod.com/instalar-estacao.htm

Entretanto, segurança não é a única coisa a ser considerada nas estações de radioamador. Tem também o aspecto da conveniência e facilidade para o operador. É preciso organizar nossos equipamentos colocando as diversas peças em pontos estratégicos da bancada ou prateleiras. Depois há a questão da segurança que não permite ligações malucas entre as unidades dos equipamentos do radioamador e entre a estação e as antenas.

Uma última e vital consideração diz respeito à ameaça de interferências por rádio freqüência nas TV's, em rádios AM, receptores de FM e equipamentos eletroeletrônico em geral. Pode-se fazer muita coisa para eliminar ou reduzir de forma significativa as interferências na vizinhança. Este deve ser um objetivo importante para todos os radioamadores, independente de sua classe.

Componentes Da Estação

Uma das maiores dificuldades que os radioamadores iniciantes encontram é decidir quais e quanto de equipamentos precisam ter para uma comunicação efetiva. Isto inclusive, acontece com qualquer novo hobby adotado, tais como fotografia, pesca, etc.

A natureza humana tende levar-nos a adquirir mais equipamentos do que precisamos ou orienta-nos para tipos mais sofisticados do que se precisa no momento. O melhor é aprender os fundamentos do radioamadorismo com um equipamento simples e eficiente.

Com este processo, evitam-se despesas desnecessárias. Vamos à lista e considerações sobre cada um dos itens.

1- Transceptores usados: com freqüência comprar um equipamento usado é um meio econômico de se iniciar. Existem bons transceptores de HF usados no mercado. Podemos sugerir como exemplo: Kenwood TS120; TS-130; TS-430, Yaesu FT-7B-; FT-lOlE; FT-101ZD; Icom IC-730; IC720, estes numa faixa de preço entre R$800,00 a R$ 1.500,00. Numa faixa de preço de R$1.500,00 a R$3.000,00 sugerimos Yaesu FT-840, FT-900 e FT747, FT-757GX, Kenwood TS-440; TS-450; TS-930; TS-940, Icom IC-706, IC-735, IC-751. Todos os equipamentos citados possuem bons recursos que facilitam muito o trabalho do radioamador, o importante é dar bastante atenção ao estado físico e eletro-eletrônico do escolhido, pois estas condições são as que farão diferença no preço e na satisfação do comprador. É bom frisar que os equipamentos citados acima, não retratam totalmente a grande variedade de equipamentos usados existentes no mercado, mas sim um pequeno guia para ajudar os iniciantes.

2- Transceptores novos : a maioria dos novos aparatos para o radioamadorismo existentes no mercado é compacta, tem circuitos sólidos e um melhor desempenho do que os antigos . Isto não significa que os antigos são insatisfatórios. Na verdade isto implica apenas na ausência de alguns dos auxílios e mordomias disponíveis nos novos equipamentos. Como exemplo dos recentemente lançamentos podemos citar: Yaesu FT1000 D; FT-1000 MP; FT-100; FT847, Icom IC-746; IC-756 PRO, IC706 MKIIG, Kenwood TS-57OS, TS870, TS-2000, mas preparem-se para dispensar algo entre R$3.000,00 a R$10.000,00, para possuir algum desses transceptores modernos.

3- Antenas e acessórios: muitas dores de cabeça freqüentemente acompanham a decisão de comprar ou não comprar certos acessórios para a estação e a escolha da primeira antena. Felizmente, não são exigidos muitos itens para a operação efetiva, embora muitos elementos sejam bastante convenientes durante a operação. Algumas sugestões sobre antenas para iniciantes são sempre apontadas em recentes publicações, portanto vamos saltar este item e prender-nos a outros que podemos precisar em nossa primeira estação.

a) Medidor de estacionária - este equipamento é muito útil para ajustar a antena na mais baixa estacionária possível, quando a mesma é levantada pela primeira vez, depois disto serve como monitor para vigiar permanentemente o sistema de antenas.

b) Sintonizador ou acoplador de antena - enorme quantidade destes aparelhos pode ser encontrada no mercado e um novato, pode com facilidade, ter a falsa impressão que impossível operar sem um acoplador. No entanto a realidade é que se a antena escolhida estiver com uma estacionária em toda a banda menor que 2:1 pode-se não utilizar o sintonizador. Porém, se a escolha recaiu sobre uma dipolo com alimentação central para operar multibandas, um acoplador torna-se uma ferramenta útil e necessária. Neste caso o sintonizador será usado para alinhar as condições entre a antena ou sua linha de alimentação e o transceptor. Alguns acopladores (dependendo do circuito usado) atenuarão as emissões sonoras do transmissor, além de auxiliarem na redução de interferências, tais como TVI e outras mais. Dependendo da potência e das características de operação o custo varia de R$350,00 a R$ 1.500,00. É fácil construir um acoplador em casa e o custo chegará máximo a R$100,00, se forem usados partes reaproveitadas. Cheque as feirinhas de rádio e os ferros-velhos para obter os componentes mais simples.

c) Batedores, chaves e osciladores para CW - há uma certa mística ligada ao uso dos batedores tradicionais (verticais) ou as chaves eletrônicas (horizontais), um batedor convencional pode ser encontrado por R$ 100,00, uma chave horizontal para o uso em um oscilador eletrônico custa até R$ 300,00. Osciladores e chaves eletrónicas são ótimos para transmitir CW rápido e de boa qualidade, na mesma proporção do nível de performance dos bons operadores utilizando batedores verticais. Os eletrônicos chegam a custar até R$ 350,00. O mais econômico é começar com um batedor convencional . 

A discussão acima pretendeu apenas traçar uma linha entre o que realmente necessário numa primeira estação e a coleção de aparatos desnecessários e dispendiosos que alguns iniciantes terminam adquirindo. O equipamento novo e mais caro pode vir (e certamente virá) mais tarde, depois que se aprendeu os fundamentos da operação e se ganhou conhecimento e experiência. Equipamentos de radioamadorismo podem ser vendidos sem perda nenhuma e, às vezes até algum ganho sobre o que se pagou.

Arrumando a Estação

Esta parte da aventura não tem nada de descontraída se pretendemos ter uma estação segura e adequada ao uso. Uma disposição desajeitada ou empilhada dos equipamentos pode causar cansaço ao operador em pouco tempo. O equipamento precisa estar estrategicamente colocado e ainda se considerar o espaço sobre a mesa ou escrivaninha para acomodar os braços, lápis, papel e até quem sabe uma xícara de café! O local de instalação da estação varia com a disponibilidade de cada um, pode ser um quartinho de empregada, a própria sala do QTH familiar ou um bom escritório, totalmente dedicado à estação. Seja qual for o local escolhido é importante que seja limpo, seco e bem arejado. Um aterramento eficaz é imperativo no interesse da segurança, da redução de interferência e para manter as voltagens indesejáveis de RF fora do rádio.


Considerando-se que tenha sido escolhido um local espaçoso e bem iluminado para a estação, o que se pode usar como mesa de operação? Muitos radioamadores compram mesas de escritório (quanto maiores melhores). Uma mesa deste tipo tem bastante espaço em cima e várias gavetas para se guardar o material da estação (cartões QSL, cabos, papel para anotações e etc.) Uma boa alternativa é usar dois gabinetes arquivos com gavetas e um tampo de madeira colocado em cima para fazer de mesa.

Uma outra excelente plataforma de operação é uma mesa de biblioteca. Este tipo de mobília não é apenas austero, e grande! Muitas destas mesas tem uma ou mais na frente, permitindo estocar papel, lápis, um log book e tudo o que você quiser.

Colocando o equipamento na mesa

A maioria dos transceptores geram calor interno. Sendo assim, deve-se ter o cuidado de não bloquear a ventilação do equipamento colocando uma peça sobre a outra. Deixe sempre espaço para a circulação do ar em torno do equipamento. A chave de CW deve estar distante da frente da mesa para permitir que o braço se apoie no tampo da mesa desde o cotovelo até a ponta dos dedos. A maioria dos operadores prefere posicionar a chave num ângulo de 20 a 30 graus de uma linha perpendicular à borda da mesa. Estas sugestões devem reduzir a tensão do braço e assegurar uma boa transmissão telegráfica.

O transceptor deve estar colocado de forma que o dial de leitura de freqüência, analógico ou digital, esteja a altura dos olhos. Pode ficar mais baixo se o equipamento tiver como característica, uma inclinação para cima (barra ou pés dianteiros mais longos que os traseiros) o ideal é que o botão de sintoma principal esteja numa altura que permita ser manipulado enquanto o braço estiver descansando, Confortavelmente no tampo da mesa. E conveniente também se empurrar o transceptor bem para trás, na mesa, para evitar esbarrar acidentalmente no botão (e acontece mesmo) enquanto se estiver transmitindo.

Considerações sobre eletricidade

Antes de tudo, segurança! Vamos nos assegurar de que há um bom aterramento para a estação. E como se faz isto? Não é muito difícil aterramento com relação a AC e DC, mas a tarefa torna-se espinhosa com a energia da R-F do transceptor.

Quando estamos em uma construção antiga onde a tubulação de água é de ferro, pode-se utilizar o encanamento como terra. Pode-se também enterrar uma barra de cobre diretamente no chão, a qual proporciona um bom aterramento.

Os fios principais que ligam a estação ao terra devem ser os mais curtos possíveis. Condutores com diâmetros maiores ou barras largas de cobre são recomendados. Fios curtos auxiliam a reduzir induções indesejáveis, impedindo a passagem de correntes de R.F (Rádio Freqüência), enquanto melhoram a qualidade do aterramento da RF. Os fios entre as diversas peças da estação também devem ser curtos e de bom diâmetro. Todo equipamento de corrente alternada deve ser aterrado para prevenir o risco de choque. Isto também ajuda a evitar que a RF fique passeando indevidamente por outras áreas da estação.

Conseguir aterramento nos prédios, construídos por esse Brasil afora é um desafio quase impossível. Tenha muito cuidado.

Em nome da segurança todos os pontos que carreguem voltagem AC, DC ou RF devem estar protegidos contra contatos acidentais. Isto significa que se deve ter gabinetes em todo equipamento que possua qualquer nível de voltagem perigoso.

Cabos de força AC, quando em mau estado, devem ser trocados imediatamente.

Como precaução adicional de segurança, deve-se usar uma barra de saídas múltiplas para AC. É ruim e perigoso uma única saída da parede para diversos equipamentos, como por exemplo o uso de "benjamins". As barras de saída AC devem ser parafusadas na parte de trás da mesa ou escrivaninha, para evitar aquela aparência desagradável de "floresta" de fios e tomadas aparentes. Todas as conexões elétricas devem estar bem firmes e íntegras. O conjunto de fios terra torna-se mais durável e eficaz quando está "soldado". Uns fios retorcidos e um pedaço de fita isolante não são a técnica mais recomendada.

Interferências de Rádio e TV

Há duas coisas que toda estação de radioamador deve ter: um filtro de força bruta para AC e um filtro banda baixa para o transceptor. O filtro de AC e usado entre a fonte de energia do transceptor e a saída de AC. O filtro deve ser aterrado e deve estar o mais próximo possível do transceptor; deste modo, evita-se que a radiação de energia da RF atinja o cabo de AC antes de passar pelo filtro. Este filtro mantém a energia da R-F fora da linha de força, e ajuda a reduzir a interferência de TV.

O filtro banda baixa (LOW-PASS) deixa passar toda a energia R-F de 40 MHz quando usado com um transceptor de alta freqüência (HF), 3,5 a 29MHz. As freqüências harmônicas que entram na TV e nos canais de FM são bastante atenuadas pelo filtro, que as impede de irradiar da antena do radioamador e das linhas de alimentação. Este filtro deve ser aterrado e montado na salda de RF do transceptor. juntas frouxas ou mal soldadas na linha de alimentação ou no sistema de antenas também podem causar TVI e RFI.

Assegure-se de que os conectores estejam bem soldados e aparafusados em seus receptáculos.

Comentários finais

Perguntas sobre aquela primeira estação continuarão surgindo em sua mente. Não é possível cobrir todas as questões em um só artigo. A prática a consulta à radioamadores mais experientes e mesmo a leitura de outras publicações sem dúvida irão minimizar e esclarecer seus diversos questionamentos sobre a montagem da primeira estação. O importante é lembrar que o nome do jogo do radioamadorismo é em parte diversão! Portanto, vamos torna-lo tão seguro quanto divertido, instalando aquela primeira estação de maneira lógica e ordenada. Esperamos que as sugestões deste artigo reduzam suas dores de cabeça ao mínimo possível. Boa sorte!!!

CRÉDITO:
Revista Antenna Eletrônica Popular - Vol. 119 - Nº 3 / 2001

quarta-feira, 27 de março de 2013

- Antes de ser um Radioamador


Contribuição PU2GCL

Lembro-me como se fosse hoje. Nos preparávamos para embarcar na aeronave C-130 Hercules, uma aeronave robusta com capacidade para transportar tropas de 90 soldados. Também seria minha primeira viagem em avião e minha primeira missão na Serra do Cachimbo, no sul Pará e norte do Mato Grosso.

Conhecendo um pouco dessa aeronave
"O Lockheed C-130 Hercules é um avião com quatro turbopropulsores cuja função principal é a de transporte aéreo em várias forças armadas em todo o mundo. Capaz de aterrar ou descolar em pistas pequenas ou improvisadas, foi concebido com o intuito de transporte de tropas e carga. Atualmente desempenha uma larga gama de papeis, incluindo transporte de pára-quedistas, reconhecimento climatérico, reabastecimento aéreo, combate aéreo a incêndios e evacuação médica. Existem mais de 40 modelos do Hercules utilizados em mais de 50 nações. Com mais de 50 anos de serviço, a família C-130 estabeleceu um sólido recorde de confiabilidade e durabilidade, participando em missões militares, civis e de ajuda humanitária.

A família C-130 detém o recorde de mais longo ciclo de produção de aviões militares em toda a história. O primeiro protótipo, o YC-130 voou a 23 de agosto de 1954 decolando nas instalações da Lockheed em Burbank, na Califórnia. O protótipo, número de série 53-3397, foi pilotado por Stanley Beltz e Roy Wimmer. Uma vez construídos os dois protótipos, a produção foi trasladada para Marietta, Geórgia, onde foram construídos mais de 2 000 aeronaves".

O Campo de Provas Brigadeiro Velloso é uma base da Força Aérea Brasileira, localizada na Serra do Cachimbo, em Novo Progresso no Pará, com área de 21,6 mil km² e perímetro de 653 km, sendo comparável, em tamanho, ao estado de Sergipe. Wikipedia
Pois bem, ao chegar à base, me escalaram para tirar serviço no "Coral". - Coral! Afinal de conta, o que é coral - coral que eu conheço é uma cobra. "Fique frio, coral é a Estação de Rádio da Base" - foi o que me disseram. Mal tinha acabado de chegar e fui tirar serviço na Estação de Rádio. Não conhecia a técnica e muito menos modular.

Já dentro da Estação vi que havia uma aparelhagem muito grande com microfones e muitos botões. Ah! fiquei doido com tudo aquilo. Havia outros profissionais na área. Logo apareceu a primeira ocorrência de uma aeronave sobrevoando o local. ANV PT, não me recordo do seu número de série, que voava o espaço aéreo da Serra do Cachimbo. A ANV PT foi interceptada e identificada. O Arara solicitava que desse a volta e pousasse na pista de pouso da Base. Como não responderam nas três chamadas a Estação Arara pediu permisão ao Diretor da Base para autorização de escoltar a aeronave até o local do pouso para investigação. A ANV PT teve que imediatamente retornar e pousar. Após duas horas de revista e confirmação de prefixo e série da aeronave ela foi liberada. A aeronave vinha da Bolívia e o SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), fora acionado para a vigilância de qualquer tipo de aeronave suspeita vindo de qualquer parte da fronteira que poderia estar transportando drogas.

Fiquei atentamente observando como faziam e falavam em muitos códigos era tudo muito rápido. Para mim era uma novidade. Cada vez que a Estação Coral era acionada eu ficava atento e curioso. A transmissão vinha da Estação Arara que é o Aeroporto da Base e a resposta era imediata. Havia quatro  postos de vigilância em toda extenção da área militar. Aquele primeiro serviço foi tranquilo, mas não poderia dizer como seria os outros. Sei que foram dois anos tirando serviço naquele local, mas não foram dois anos direto. Eu passava mês sim na Serra do Cachimbo e mês não em Brasília, isso durante seis meses. Isso acontecia por causa da malária e naquela ocasião eu não tinha interesse de continuar na Estação. Mas eu aprendi o significado da importância de ser um operador de rádiofrequência.

Essa ANV é um Buffalo C-115 e eu sou o que está de japona, uniforme da FAB
Quando parei de fazer missões na Serra do Cachimbo na Base do Campo de Provas Brigadeiro Velloso da Força Aérea Brasileira, precisei fazer uma pequena viagem particular a Ipameri de Goiás. Fomos em dois carros, o meu e um ônibus com 48 passageiros. Nessa viagem levamos o Talkbouat - como prevenção - não sabia falar direito e nem sei até hoje - e de fato houve a primeira ocorrência com o ônibus. Na subida perdeu as forças e tivemos que parar. A uns quatro a cinco quilômetros o motorista me chamou pelo rádio dizendo que o carro havia parado e eu disse que estava chegando e de fato tudo apagado naquelas 40 janelinhas. Não sabiamos o que era, foi preciso deixar o motor esfriar para continuar a viagem e com muita dificuldade chegamos a uma pequena cidade chamada Pires do Rio e de novo o ônibus quebra. Dessa vez fui procurar um mecânico por volta das 22 horas. Felizmente achamos um no bar o que atendeu prontamente. Graças a Deus por causa do Talkabout saímos de uma fria.

Foi por isso que tive o interesse de tirar o indicativo na ANATEL para ter o certificado e a licença para modular o rádio e me tornar um radioamador. Aí foi fácil conhecer melhor o que seria um Radioamador e para que me serveria futuramente. Quero até agradecer o meu vizinho Colombo que é o Comandante da Rodada da Alvorada pela Repetidora de Cristalina/GO o PU2FTB. Ele que teve uma santa paciência comigo até mesmo para me explicar melhor quanto ao procedimento para se ter os equipamentos e o que precisava e que muitas vezes veio até meu lar para me ajudar na instalação e regular tudo direitinho como deveria ser. E agradecer Sr. Jaime PP2HD, Vice-Comandante da Rodada também que me deu a maior força. Não poderia deixar de Agradecer também o Farias PU2GEF foi também um dos radioamadores que me cedeu cabos, antenas e um HT para eu pelo menos ficar ouvindo até adquirir um VHF para poder modular mais tarde. E também PP2MAU, Maurinho que é um dos diretores da Rodada.


Diretores da Rodada da Alvorada:
- PP2CK Celso
- PP2MAU Maurinho

Comandantes da Rodada:
1º Cmt PU2FTB Colombo
2º Cmt PP2 Jaime.

P.S. Antes de me tornar radioamador tirei a licença para a Faixa do Cidadão e tirei o indicativo PX9B9675, Estação Asas de Águia onde pude modular com o PX9B4659 Estação Anaconda - Colombo. Chegando a modular também com Laerte PX3P0015 em Campo Grande no Rio Grando do Sul e Mato Grosso e Salvador. Foi muito bom todo esse período.

TKS

terça-feira, 26 de março de 2013

- Arquivo: Apreensão - Polícia Federal apreende equipamentos em Operação Satélite


Vídeo postado em 18/03/2009 pela TVSUPERCANAL
Mas fica aí um alerta para os clandestinos que tentam burlar a lei.

- Calamidades Públicas

Num país de dimensões continentais como o Brasil, a necessidade de sistemas de comunicação instantânea não convencional é de extrema importância. Por este motivo foi criada uma rede de radioamadores para prevenir e procurar auxiliar os órgãos oficiais de salvamento, resgate e prevenção à calamidades. Esta se chama "RENER", que é a abreviação de "Rede Nacional de Emergência de Radioamadores" voluntários.

- Radioamadorismo no Brasil

Radioamador ou radioamadora
 
 
É a pessoa habilitada pelo governo para operar uma estação de radiocomunicações amadora no Brasil. O órgão responsável pela regulação do serviço de radioamador no país é a Agência Nacional de Telecomunicações.
 
O radioamadorismo se tornou importante no Brasil devido a vários acontecimentos públicos.
 
 

- Contribuições de Radioamadores

No mundo, o radioamadorismo foi responsável pelo avanço de muitas tecnologias. Os radioamadores desenvolveram a base da radiocomunicação desde seu início, se não fossem as técnicas desenvolvidas pelos radioamadores a internet, por exemplo, não existiria, ou demoraria muito mais para ser desenvolvida. Outros avanços que ocorreram graças ao radioamadorismo foram na área da radiocomunicação, como a telefonia celular, o radar, o sistema de transmissão de dados via microondas e até mesmo o sistema de fornos de microondas.

Os sistemas de telefonia celular partem do mesmo princípio das estações repetidoras que são utilizadas pelos radioamadores, este sistema trabalha em duas frequências diferentes (600 kHz para a faixa de 2 metros), uma para recepção e outra para a transmissão, só que as estações que fazem esta função na faixa de radioamador utilizam uma freqüência por vez (sistema simplex) ao passo que as destinadas à telefonia celular utilizam duas ao mesmo tempo (sistema duplex ou full-duplex), uma para quem fala e outra para quem escuta. Obviamente que hoje as famosas ERBs (Estação Radio Base) de telefonia celular utilizam um sistema muito mais evoluído que o descrito, porém a essência do funcionamento é o mesmo.

- Modalidades de comunicação

São diversas as modalidades de transmissões no radioamadorismo, dentre elas: telegrafia ou CW, AM, SSB-USB/LSB, FM, FSK para os modos digitais: SSTV, RTTY, Packet (Acesso via internet+software+radio), operação via satélite.

QRP

O termo QRP tem sua origem no código Q internacional e significa "Posso diminuir a potência?". No meio radioamadorístico, QRP significa operações com potência RMS de saída do estágio final de RF inferior a 5 Watts (37dBm). Praticantes da arte do QRP muitas vezes constroem e operam seus próprios equipamentos de rádio.

Devido a baixa potência, a modulação mais comum usada por radioamadores entusiastas do QRP é o CW (Código Morse); porém, as operações QRP não estão limitadas ao CW. Qualquer tipo de modulação, analógica ou digital, que permita contatos com potências inferiores a 5 Watts pode ser usado em operações QRP. A popularidade do CW tem origem históricas e pelo fato dele ser um modo que pode ser obtido usando circuitos eletrônicos de relativa simplicidade.

No Brasil não é diferente, existem muitos praticantes e amantes do QRP. Muitos deles são adeptos a comunicação a longa distancia e a competição. Concursos nacionais e internacionais tem a participação dos amantes desta modalidade, e para troca de informações técnicas existe um grupos de discussão sobre o assunto. Um deles está encontra-se aqui.
Um dos mais completos sites que trata de competições no meio radioamadorístico é o SM3CER Contest Service nele você encontra o calendário atualizado das competições em todo mundo, juntamente com suas regras, onde você poderá pesquisar se a competição tem a modalidade QRP, muitas destas competições são puramente QRP, ou seja somente para rádios de baixa potencia.

Existe ainda a possibilidade da montagem de seu próprio equipamento QRP, são muitos os sites a qual incentivam esta prática como é o caso do Radioamador Miguel Angelo Bartié, PY2OHH, no site a qual ele é mantenedor, você poderá encontrar esquemas e dicas.

Hoje em dia pelo desafio, muitos são os fabricantes que ainda investem nesta modalidade, como é o caso da Yaesu, Ten Tec, Elecraft e outros, facilitando principalmente aos operadores já que recursos de filtragem melhoram a recepção, além disto o equipamento QRP, já que o consumo de energia é pequeno, é o preferido para quem gosta de acampamentos de final de semana, férias, já que desempenho melhora muito no campo aberto ou mesmo a beira do mar.

Em reconhecimento da popularidade do QRP, o ARRL (American Radio Relay League) incentiva esta modalidade disponibilizando um prêmio para os Radioamadores, que têm contato com pelo menos 100 entidades DXCC, utilizando 5W saída ou menos. Contatos feitos a qualquer momento no passado contarão, e os cartões de confirmação (QSLs) não são obrigatório.

- Montagem de uma Repetidora

Repetidoras

Uma repetidora consiste de um sistema eletrônico que recebe sinais fracos e ou de baixa altitude e retransmite de um local, geralmente mais alto, e com mais potência. Desta forma o sinal pode cobrir distâncias maiores sem perder a qualidade.

O termo repetidora se origina da telegrafia e se refere a um sistema eletro-mecânico usado para regenerar sinais telegráficos. O uso deste termo também é válido na comunicação telefônica e de dados.

- Cristalina "Terra dos Cristais"



 Município de Cristalina
"Terra dos Cristais"
Fundação
18 de julho de 1916 (96 anos)
cristalinense
São Sebastião
Luiz Carlos Attié (PSD)
(2013–2016)
Localização
Localização de Cristalina em Goiás
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0c/Red_pog.svg/8px-Red_pog.svg.png
Localização de Cristalina no Brasil
Municípios limítrofes
Distância até a capital
288 km
Características geográficas
6 160,722 km² [3]
48 463 hab. Censo IBGE/2012[4]
7,87 hab./km²
1.189 m
Indicadores
R$ 901 833 mil IBGE/2009[6]
R$ 23 421,79 IBGE/2009[6]
Página oficial 
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Cristalina é um município brasileiro do estado de Goiás. O município integra à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). Sua população é de 48,463 habitantes, segundo Estimativa Populacional 2012 divulgada pelo IBGE/2011.[7] Em dez anos (2000 a 2010) sua população teve um crescimento de 36,5%, sendo um dos municípios que mais crescem em Goiás. A cidade localiza-se a Leste da Capital do Estado, distando desta cerca de 288 km e ao Sul da Capital do Brasil, distante dela 131 km. O município possui altitudes de até 1.250 metros, sendo que, sua sede está a 1.189 metros de altitude em relação ao nível do mar. A frota do município era de 19.316 veículos em 2010.[8] A zona urbana é cortada pela BR 040 e BR 050, duas das principais rodovias do país, interligando a cidade a todas as regiões brasileiras.